Na noite de domingo, dia 26 de outubro de 2014, dia de eleições, 2º
turno, alguns estados para governadores e, o mais importante, a nível federal: para
presidente da República Federativa do Brasil, após as 17:00 h , nos estados que
houverem segundo turno para governadores , as pesquisas de “boca-de-urna” já
divulgarão os resultados, que normalmente são compatíveis com os definitivos
apontados oficialmente nas urnas. Mas, para presidente, somente após as 20:00 h
, pois conforme a lei eleitoral a divulgação de pesquisas de “boca-de-urna” e
até mesmo as apurações parciais são proibidas , devido ao fuso horário de
alguns estados ao norte do país cujas votações só terminarão às 20:00 h (devido
ao fuso e também horário de verão – hora de Brasília).
Portanto, às 20:00
h as pesquisas serão divulgadas, como também as apurações parciais para
presidente ou talvez até o resultado definitivo da votação. Nesse momento o
cidadão tomará conhecimento do seu novo presidente da república ou a
continuidade da presidente hoje no poder.
Independentemente,
para o Brasil , qual seja o eleito a se diplomar pelo STE como Presidente da República
para o mandato de 2015 a 2018, o país continuará sua trajetória iniciada pelo
governo português no século XVI. O país continuará, a vida econômica e política
também ; enfim, o país sobreviverá; não acabará.
Se a oposição ao atual
governo ganhar as eleições, o novo mandatário , no caso Aécio Neves ,
representando o PSDB, iniciará uma nova fase governamental no país, e deverá
fazer aos 70 milhões de eleitores o prometido em campanha, e como o apelo é de
um governo solidário, imparcial, generoso, e voltado a novos programas de
reconstrução nacional , tanto na economia como nas necessidades básicas dos
brasileiros, como segurança , educação, saúde e honestidade , incluindo a
transparência. Um governo do povo, pelo povo e para o povo (como dizia Abraham Lincoln – Ex-presidente dos EUA) independente de sua bandeira
política, portanto, um governo para cerca de 140 milhões de eleitores e, no
universo populacional, 203 milhões de brasileiros.
Caso o governo da
situação se reeleja, o Brasil de mesma forma não irá acabar, vai continuar sua trajetória
de “gigante por natureza”, e o eleito deverá cumprir suas promessas aos 70
milhões de eleitores que endossaram sua continuidade no poder. Provavelmente com
responsabilidades maiores, pois o embate eleitoral foi duro pelos desmandos em
nossas empresas e bancos públicos, corrupções, inflação latejante e economia
estagnada, alianças com países não dignos do povo brasileiro, e sem esquecer
nas manifestações de descontentamentos em massa ocorridas em meados de 2013.
Não importa o
presidenciável que vença as eleições, importa sim o nosso Brasil varonil, com
seus 8.515.767 km² de área territorial, rico em terras férteis, ideais para o
tornarem realmente o celeiro do mundo, tanto em grãos, frutas, hortaliças e
como em carnes bovinas, suínas e de frango. País com reservas minerais: ferro,
manganês , bauxita e nióbio , minerais nobres , de água, de florestas e de
vasto litoral, fronteira continental de plataforma marítima sobre lençóis gigantescos
no pré-sal de petróleo, que inevitavelmente levará o país a uma posição de
destaque no fornecimento mundial de petróleo além de energias renováveis, como
o etanol e o biodiesel.
O Brasil é soberano
não somente às outras nações, mas também aos próprios governantes por mais
tempo que determinados partidos fiquem no
poder, sabe-se lá como o conseguem. As riquezas brasileiras não possuem
donos partidários, pertencem ao povo brasileiro. Não foram as nossas terras,
florestas, minérios ,incluindo o pré-sal, feitas ou produzidos pelo PT ou PSDB,
são riquezas inerentes à terra. O governo atua em nome do povo; e , assim
esperamos que ocorra para o bem do Brasil e dos nossos descendentes que herdarão
a nação que nós lhes deixarmos , que deverá ser independente , produtiva,
competitiva, potência mundial e democrática como os gregos já apregoavam ao
criarem a democracia e, acima de tudo SOBERANA, com letras maiúsculas , livre
de acharcadores de suas riquezas nem que sejam transformados em Rei Midas, que
conforme a mitologia grega em tudo que tocava virava ouro , mas no caso que seja
ao inverso, se tocarem em ouro público que virem estátuas mesmo que sejam de
ouro, mas petrificadas , pois estariam banidos da vida política.
Crônica de Gilson Marcio Machado
publicada no jornal Tribuna Regional
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