O MUNDO DOS MUÇULMANOS
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uçulmano é o nome dado ao adepto do
islamismo. Este por sua vez é considerado um seguidor da religião abraâmica ,
monoteísta, cujos ensinamentos estão fundamentados no Alcorão, que é
considerado pelos seguidores como a palavra de Alá (Deus em árabe). Os muçulmanos consideram Maomé como o último profeta de Alá. Acreditam que o islã
é única versão completa da fé que foi revelada em muitas épocas e lugares,
incluindo nesses movimentos Abraão, Moisés e o próprio Jesus; considerados
profetas pelos seguidores do Islã.
Os muçulmanos tem uma ramificação
histórica, sendo sua maioria (em torno de 80 %) sunitas e uma minoria (cerca de
20%) de xiitas . A exemplo dos cristãos que também se dividiram em Católicos Apostólicos
Romanos e Lutero com os seus seguidores protestantes.
A população mundial está em torno de
7,3 bilhões de habitantes, sendo cerca de 22% muçulmanos ( 1,6 bilhões ). O
número até que é bem razoável, porém o maior problema seria a concentração de
muçulmanos em determinadas partes do mundo que provocam um desiquilíbrio entre
muçulmanos e cristãos, que acaba abalando as relações diplomáticas e até de
segurança nacional do ocidente e vice-versa.
A maior parte dos muçulmanos vive na
Indonésia, inclusive, é o maior pais muçulmano do mundo, com 13% da população
islamista do mundo , vindo a seguir 25% no Sul da Ásia , 20% no Oriente Médio e
15% na África do Norte. Porém, o mais preocupante é a sua absoluta
predominância em determinadas regiões e países , como por exemplo, nos países
abaixo a população de muçulmanos passa de 90% da população total de cada um:- Afeganistão
– Argélia – Arábia Saudita – Egito – Irã – Jordânia – Líbia – Omã – Paquistão
– Somália – Senegal – Síria – Gâmbia – Bangladesh – Cisjordânia – Iêmen –
Iraque e outros com porcentagens também significantes.
O maior problema para o mundo não
islâmico é o fanatismo de alguns radicais que se suicidam para matarem cristãos
em massa em nome de Alá. Esses radicais fanáticos depõem contra o próprio islã,
a ponto de em algumas partes do globo, muçulmano ser sinônimo de terrorista, o
que não há nenhum sentido lógico ou religioso, sendo simplesmente resquícios de
atentados terroristas que comumentemente estão acontecendo pelo mundo
provocados por radicais em nome de Alá.
Nos últimos tempos esse terrorismo de
algumas facções do islã está provocando um desequilíbrio político, religioso e
econômico em vários países, com suas populações procurando refugiarem para
várias partes do mundo. A maioria dos casos de forma ilegal e acabam sendo
vítimas de coiotes especializados em acharcarem as famílias desesperadas para
deixarem a guerra e o terror de seus países de origem. Muitos têm morrido
nessas tentativas de fugas.
Os muçulmanos radicais estão no
momento criando dentro do território da Síria, país que se encontra em guerra
civil, um Estado Islâmico e, não tem demonstrado nenhuma ética e muito menos
irmandade, pelo contrário, tem demonstrado a barbárie , incluindo, decapitações
filmadas para divulgá-las no ocidente.
Somente os países árabes vizinhos à
Síria já receberam 4 milhões de refugiados, incluindo a Jordânia, e o Líbano
principalmente. Muitos têm tentado entrar na Europa atravessando o Mar
Mediterrâneo em embarcações clandestinas, cujos índices de naufrágios com
milhares de mortos têm consternado o mundo.
A atual locomoção em fuga de povos
dessas regiões em conflito, tem provocado mudanças de regras nas leis de
imigração nos países europeus, no Reino Unido e até em países das Américas,
incluindo o Brasil.
Muçulmano ou não, o que menos
importa, o mundo precisa ajudar esses povos nesse momento difícil,
desencadeados no pós Primavera Árabe, cujos movimentos sociais derrubaram
governos, modificaram regimes de governo e a somatória de todos esses
acontecimentos provocou um desequilíbrio social , político e principalmente
religioso.