A
CORAGEM DE ARY FONTOURA
Quando vi pela Web o
comentário de Ary Fontoura , no programa Domingão do Faustão na Globo, fiquei extasiado pelo feito, pois o que mais
temos visto são atores e cantores “comprados” pelo esquema criminoso e habitual
do atual governo federal, ora com verbas para projetos “artísticos” ou
“culturais”, e ou a nomeação de algum parente próximo a algum artista famoso e
talvez nem isso e a verba surge, o dinheiro engorda o patrimônio dos ídolos
desse povo sofrido e, que no frigir dos ovos, é esse próprio povo que está
pagando esses “projetos culturais “em benefício dos patrimônios bilhardados de
alguns artistas , em troca de usarem sua fama e fazerem vídeos , fotos e falas
em apoio aos desacreditados governantes atuais , ocupantes dos Palácios do
Planalto, da Alvorada e do Jaburu e, seus apêndices na Esplanada dos
Ministérios.
É uma encenação de atores interpretando os governantes como
mocinhos do bem, como nos filmes de faroeste onde tem os bandidos e mocinhos e, ou cantores que
tem pelo país afora muitos fã-clubes e que influenciam esses fãs que
inocentemente acabam passando por uma lavagem cerebral.
É bom que esses artistas se cuidem, pois, até profissionais
pagos majestosamente para fazerem o marketing dos políticos estão sendo presos,
haja vista as prisões temporárias de João Santana e sua mulher Mônica Moura.
Essa dinheirama toda que emerge nos corredores e gabinetes dos palácios e
prédios públicos, ou melhor, em caixas de sapatos, calcinhas, cuecas, sutiãs,
meias e só faltam colocá-las nos orifícios orgânicos dos traidores da pátria,
se é que não o fazem; é dinheiro nosso, dos meros mortais: o povo, que trabalha
para valer e destina ¼ de seu trabalho/ano em prol dos impostos que bancam todo
esse desmando, incluindo, mensalões, mensalinhos , além doutros esquemas de
angariar fundos ilicitamente como o petrolão, e sabe-se lá mais o que !
A corrupção em nosso país está tão evoluída que já usam métodos
de nem precisarem mais pôr as mãos ou melhor dizendo, manusearem dinheiro, tudo
pode ser feito hoje via internet, transfere-se por intermédio da rede valores
com vários zeros à direita de um “laranja” daqui para outros “laranjas” no
exterior com o intuito de fugir das garras do leão do IR – Imposto de Renda e
principalmente disfarçarem a origem dos papeis em transferência. É atualmente
uma prática mundial, conforme escândalo recente do Panamá Papers, mas
certamente nossos políticos são experts em relação a outros políticos
estrangeiros. Ter dinheiro no exterior, em paraísos fiscais não é crime, desde
que estejam declarados ao fisco e pagos os devidos impostos oriundos das
rendas. Agora é de se perguntar: Se não é crime, porque deixar esses dólares e
euros tão distantes de casa? Como os corsários faziam há alguns séculos
passados com seus tesouros oriundos de pilhagens!
O país está à mercê desses descalabros, que gerou uma ojeriza
do povo quanto aos políticos, já embolando todos num mesmo balaio, como se fosse
um balaio de gatos, ou seria melhor dizer: gatunos. Claro que existem exceções;
porém, são poucas – é como diz o ditado “o uso do cachimbo deixa a boca torta”
e, todos têm que fumar o cachimbo para agradarem ao “pajé”; ou se preferirem há
outro ditado bem oportuno para a situação “água mole em pedra dura tanto bate
até que fura”.
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