domingo, 29 de maio de 2016

VAI FALTAR PRISÃO NO PAÍS


                                   VAI FALTAR PRISÃO NO PAÍS



Confesso que nesta semana que se findou, as notícias de corrupção foram tantas e, o universo dos corruptos é tão grande, que me perdi – já não sei mais quem é quem!

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravou conversas que a imprensa teve acesso e divulgou, que comprometem quase todo o universo político em Brasília; foram telefonemas grampeados e gravações de conversas com Renan Calheiros e José Sarney.

O ex-deputado federal, Pedro Corrêa, em delação premiada, ajudou a “botar fogo no circo” declarando, inclusive, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o chefe da corrupção na Petrobras.

Se todos os corruptos denunciados e envolvidos no Petrolão e suas ramificações forem para cadeia, vai faltar cadeia. A situação está tão crítica que chego a pensar se conheço bem as pessoas a minha volta, meus vizinhos, meus amigos e parentes. Podem ter alguns envolvidos na Operação Lava Jato, pois segundo as delações premiadas comentadas em telefonemas grampeados, e notícias veiculadas na imprensa, na Revista Veja, nos jornais Estadão e Folha de São Paulo, na TV Globo e até pelas Redes Sociais não deverá sobrar ninguém em Brasília no seu meio político, além de vários empresários já presos e outros a serem, assim por diante.

Também nessa semana as denúncias chegaram nitida e nominalmente aos   grandes, como ao Lula, Dilma, Renan, Eduardo Cunha, Ministros do novo Ministério, Ex-Ministros do governo Lula e Dilma, como o Mercadante, o Jaques Wagner...

Têm políticos e empresários tão enrolados que deverão morrer na cadeia, pois fala-se em condenações que deverão atingir dezenas de anos e, algumas até quase centenárias, como se diz do que pode acontecer com Eduardo Cunha e o Renan Calheiros.

Agora, uma coisa é certa, para haver corrupção é preciso ter os corruptos e os corruptores; portanto, não adianta o meritíssimo Dr. Sérgio Moro botar todos os políticos corruptos na cadeia, se a cultura do povo brasileiro não mudar – não adianta criticar, cobrar, ir para as ruas, derrubar o governo e os cidadãos “sentarem em cima do rabo”; tem que haver mudança na cultura do povo sobre o assunto. Falo de todos nós, brasileiros, não podemos “molhar as mãos“ dos fiscais municipais, estaduais e federais, do guarda-de-trânsito, do funcionário que libera o alvará, comprar recibos de médicos, dentistas e outros que dão direito ao abatimento do Imposto de Renda, pedir notas fiscais de valores fictícios para lançar nas despesas de viagens reembolsáveis nas empresas em que se trabalha, comprar pagando ágio de cambistas, pagar por vagas em filas, receber benefícios sociais sem estar enquadrado nas condições de pobreza , receber salários sem trabalhar, fraudar sinistros para receber seguros – enfim , todas as vantagens ilícitas que os brasileiros estão acostumados com o tal “jeitinho brasileiro”, inclusive o costume  de querer levar vantagem em tudo.

Vamos ajudar a passar o país à limpo, começando por nós mesmos.



Uma crônica de

Gilson Marcio Machado

segunda-feira, 23 de maio de 2016

OS PRIMÓRDIOS DO GOVERNO TEMER

                                   OS PRIMÓRDIOS DO GOVERNO TEMER

Gradativa e estrategicamente o novo governo federal procura retomar a confiança dos brasileiros e, do mundo dos negócios, especialmente dos empresários e dos investidores nacionais e internacionais. O Ministro da Fazenda e Previdência, Henrique Meirelles, tem dado ares de superministro e tem primado pelo cuidado em dar informações meticulosamente preocupado em ser honesto com os números das contas públicas, sendo já sabido que o rombo nas contas deixado por Dilma, não se restringe aos R$120 bilhões de reais, já se admite que o déficit é bem maior.

A equipe econômica tem  dito que o país precisa reduzir impostos e os juros, porém admite que num primeiro momento  talvez seja preciso lançar mão de novos impostos para alavancar a economia – admitindo , entretanto, que se faz necessário antes disso conhecer as contas públicas e, a redução de  4.000 cargos públicos, inclusive, 1.000 funcionários comissionados do Palácio do Planalto  num primeiro momento, bem como as privatizações que deverão ser levadas a efeito, principalmente na área de energia, o que resolveria dois  problemas com uma única tacada,  que seriam  a geração de recursos e  fomentaria a modernização das empresas de energia para suportar um crescimento da economia com sustentação de recursos energéticos. As opções, caso venham lançar mãos de aumentar impostos, seria restaurar a CPMF e ou aumentar a CIDE, além de aumentos de alíquotas, o que não depende do Congresso, como as do IPI –Imposto Sobre Produtos Industrializados, especialmente aqueles de consumo elitizados como: bebidas, cigarros e outros, como também o Imposto de Importação sobre alguns itens, também elitizados.

Temer, ao assumir, já deu o exemplo de cortar gastos públicos, começando com a redução de 32 para 22 ministérios, o que deve representar uma economia respeitável. Igualmente, determinando, uma auditoria minuciosa nas contas de cada ministério, como por exemplo já apurou valores milionários que estariam sendo repassados aos governos bolivarianos e, que já determinou sua suspensão.

Outra economia já em andamento e a auditagem dos programas sociais, sustando pagamentos a pessoas que não enquadram nos parâmetros dos que devem recebê-los, inclusive, a estrangeiros ilegalmente no país.

Sobre o problema crucial do desemprego, que ronda 10% da população ativa, o que representa 11,1 milhões de brasileiros, teremos ainda, segundo o governo, um efeito residual o que poderia até aumentar um pouco esses números, e que gradativamente começarão a cair com a reação da economia com a volta de investimentos e a retomada, também gradativa, da produção de bens duráveis e de serviços.  Quanto ao agronegócio, que por sinal tem se mantido, apesar da crise, aliás que seria muito maior, se não fosse as nossas exportações de comódites agrícolas – também deverão ter uma atenção especial do novo governo no que tange à logística de armazenagem, de transporte e portos, reconhecidamente deficientes, exceção feita ao Estado de São Paulo, onde, logisticamente tem deficiência específica no Porto de Santos.

Um ponto positivo que tem se verificado com o governo Temer é a sua disposição ao diálogo, pois tem dado respostas rápidas às críticas do povo e do corpo político. Haja vista o seu imediato atendimento aos anseios feministas com a nomeação de mulheres para o segundo escalão e para secretarias especiais – exemplos: nomeação de Maria Silvia Bastos Marques para a Presidência do BNDES e está à cata de uma mulher para a Secretaria Especial da Cultura. Justificou, também, a falta de mulheres nos Ministérios o fato dos partidos políticos terem feito indicações somente de homens.

Além da equipe econômica respeitável , nomeada por Temer e Meirelles, que agradou aos empresários e economistas, registra-se ,também, a mão-firme mostrada pelo novo governo no Ministério das Relações Exteriores, com a imediata reação de seu titular, José Serra, às críticas de países antes protegidos pelo PT, como a Venezuela, El Salvador, Bolívia, Equador, Cuba e Uruguai, fazendo ver a essas republicas bolivarianas que o Brasil não admitirá interferências em sua soberania, voltando a honrar  a Casa de Rio Branco. Da mesma forma deverá desativar vários embaixadas e escritórios consulares criados por Lula, em países de absoluta inexpressão aos nossos interesses nacionais, com objetivos de promoção pessoal (pensava em ser o Secretário Geral da ONU ou Presidente do Banco Mundial).

Enquanto isso no Palácio da Alvorada, a Presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo até o desfecho do processo de impedimento, está montando no Palácio uma verdadeira fortaleza de resistência e espionagem das ações do novo governo, com um batalhão de funcionários disponibilizados pelo governo, em atendimento à Constituição e jurisprudência interpretada pelo Presidente do Congresso Nacional, que os designou, como um número sem fim de outros benefícios, incluindo, salários e ajudas de custos. Nesse aspecto, Fernando Collor de Mello teve dignidade e renunciou, afastando da vida pública por 8 anos, ao invés de se preocupar em deixar o poder e ainda, em contrapartida, levantar falsas premissas sobre golpe, a exemplo de Dilma, que chegam a confundir os outros países, seus governos e imprensa, o que só vem a depor contra nossa credibilidade e consequentemente, nossa economia já capenga devido a ela própria.


Uma crônica de

Gilson Marcio Machado

domingo, 1 de maio de 2016

O PORQUÊ DE MARCO AURÉLIO MIGLIORI

                 
                         O PORQUÊ DE MARCO AURÉLIO MIGLIORI?

Estamos passando por tempestades nunca dantes vistas, não de intempéries e sim de problemas econômicos e políticos a nível nacional que envolve cada cidadão brasileiro, portanto, cada um de nós, também, em Guará, pois estamos todos no mesmo barco.
O problema é que o barco está à deriva, melhor dizendo ao pé da letra: desgovernado. Não sabemos ainda onde esse barco ancorará; num porto-seguro? Num porto infestado por ratazanas de orelhas brancas? Nada pior do que estarmos ao meio de ambientes dominados por ratos...

Aliás, é fácil exemplificar, é só olharmos a nossa volta:


                                                    - O país está no fundo do poço, aliás já atingiu o pré-poço – não temos nenhum referencial de tamanha crise como a de agora. O PIB de 2015 foi negativo em 3,8% e a previsão para o ano atual é também de ser negativo em 3,4% que no acumulativo de dois anos dará um negativo de 7,33%, o mesmo que a China, segunda economia do mundo realiza em um ano, com uma diferença fundamental, o seu PIB é positivo. Isso significa que a bonança herdada do governo do PSDB, o de FHC, acabou, o PT deitou e rolou, festejou e roubou o que pode e, como dizia os mais velhos, fizerem feio, pois roubaram, saquearam, depenaram, esfolaram tudo de bom que havia nessa nação “e não puderam carregar”, pois a todo momento surgem fatos novos de corrupção, graças as operações da Lava Jato e o Meritíssimo Juiz Federal Sérgio Moro. Somente para recordar o PIB também de 2014 foi de 0,1%, ou seja, o país não cresceu nada em relação à 2013.
O pior de tudo é que a crise econômica continuará devastadora, pois a crise política fortalece a crise econômica e esta fortalece a política. É como a estória do ovo, quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?
Mesmo que se resolva a crise política, com o impeachment de Dilma que deverá ser votado e confirmado pelo Senado, ou sua renúncia, que Deus nos ajude, a ter um novo presidente que se revele um verdadeiro estadista e na proporção que esse grande país, esse verdadeiro continente necessita e seu povo merece, pois, a crise não se resolverá num passe de mágica, irá demorar para as coisas entrarem nos eixos...
                                          
                                                            - O nosso dinheiro, o dantes fortíssimo Real, hoje está se tornando desacreditado, está desvalorizando e enfraquecendo cada vez mais. É o reflexo do projeto de governo do PT que domina esse país há longos treze anos – conforme dito por alguns “com um projeto criminoso de governo”. “Mamaram tanto nas tetas da vaca” que o leite secou, melhor dizendo: o petróleo secou, o BNDS se transviou, a propina tornou-se endêmica. Apesar de continuarmos a pagar os tributos mais consistentes do mundo, falta dinheiro nos cofres do erário nacional até para comprar remédios para o SUS, não liberação de verbas em todos os níveis e o corte sangrento de muitas delas, deixando prefeituras, governos estaduais, ministérios, enfim, tudo que demanda verbas oriundas do governo federal e constitucionais estão cerceadas, cortadas, e deixando a população a ver navios na proa desse barco à deriva... 

Dê no que der esse emaranhado de problemas, crises políticas e econômicas, desgoverno e até a queda dos atuais mandatários da nação, governar as cidades, os estados e a nação, não será tarefa fácil doravante, especialmente aos que se elegerem no pleito desse ano e que assumirão em 2017, cerca de 5,5 mil prefeitos – terão que descascar um dos maiores abacaxis de suas vidas.

Por tais motivos, pensando nas eleições à prefeito e a vereadores que se aproximam, os cidadãos não poderão escolher seus candidatos erroneamente e, seria bom contar com homens que já possuem anos de experiência, e além disso devem ser honrados e acima de tudo incorruptíveis. A tarefa do governante municipal será árdua e requererá um homem com postura de estadista e mãos de ferro para conduzir o barco à deriva a um porto seguro, e levar os municípios à prosperidade mesmo com obstáculos que surgirão na jornada dos mandatos.

Guará conta com Marco Aurélio Migliori que por três mandatos já provou sua competência e, é sabedor de que se o povo guaraense lhe der nas urnas um novo mandato, devido às circunstâncias será um grande desafio, mas está preparado para isso.


 Crônica de GILSON MARCIO MACHADO
               Guaraense e escritor

Livros: Crônicas de um brasileiro - Nos tempos da brilhantina – Crônicas de um brasileiro 2 e Os pais da geração Y.