sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O ESQUEMA DE DISSIMULAR INFORMAÇÕES SOBRE OS CANDIDADOS JÁ COMEÇOU



o esquema de dissimular informações sobre os candidados já começou
 

Agos 2016 
Uma crônica de Gilson Marcio Machado

 




Não é uma exclusividade dos políticos de Jarinu, a dissimulação de informações com o objetivo de criar boatos sobre os candidatos à prefeito da cidade. É uma técnica utilizada até nas eleições à Presidência da República. De mesma forma também se utiliza em outros campos de atividades humanas; você conta uma mentira propositadamente essa se propaga de boca a boca e, quando o objetivo é prejudicar a campanha de outrem, pode-se conseguir efeitos memoráveis – se bem que a ética se escusa por sua ausência – lamentavelmente na política vale tudo, inclusive, mentir sobre propostas que jamais o candidato se eleito poderá executá-las; portanto, o blefe, a dissimulação, e as famosas promessas “se eu for eleito...” estarão sempre presentes nas campanhas. Resta ao eleitor o bom censo de acatar ou não acatar o que lhe está sendo dito para enganá-lo.

Em termos de comunicação o boca a boca é um meio eficiente de se conseguir atingir vários benefícios; mas, poderá também fazer o tiro sair pela culatra, pois nessa de ouvir e passar para frente pode modificar totalmente o que se queria transmitir e o que realmente chegou transmitido na ponta. Se você dúvida, faça o seguinte exercício:



. Reúna dois grupos de pessoas. Cada grupo fica isolado um do outro, de tal forma que um não consiga ouvir o que se fala no outro grupo. Um grupo será o de observador e o outro de executantes do boca a boca.

. O grupo de observadores elege um de seus membros e lhe transmiti uma mensagem, como por exemplo:

” Os coreanos fazem criações de cachorros por que comem carne de cachorro e, os indianos consideram a vaca sagrada e não comem de sua carne”

. Em seguida, ao ouvir essa mensagem o voluntário chama um elemento do outro grupo, que nada ouviu, e transmite a mensagem. E, este chama outro e retransmiti a mensagem e a outro, a outro, a outro até o fim do grupo. Você ficará surpreso em ver como a mensagem chegou ao último do grupo.  Não seria de se estranhar que chegasse assim:

“ Os coreanos não comem carne de vaca e por isso criam cachorros para comerem e que são sagrados para os indianos”.

Não é por acaso que nas corporações existem os famosos manuais de procedimentos, fica tudo por escrito, para não haver dúvida. E, quando a organização quer comunicar algo de importância o faz por   escrito.

Voltando à política não acredite em tudo que ouvir, como por exemplo:

- O fulano na hora “h” se venderá.  Será que alguém já se vendeu?

- Vote em mim que te garanto um emprego.

E, a campanha ainda nem começou...

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