segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O VERDE OLIVA COMBINA COM A FAIXA PRESIDENCIAL?









         O verde oliva combina com a faixa presidencial?






Paira no ar, melhor dizendo, nas nuvens cibernéticas, um anseio que não se pode chama-lo de saudosista pois são de homens da atual população ativa, que, portanto, não viveram como cidadãos ativos durante os anos 1964/1985, época do regime militar (mencionado pela maioria da população como “ditadura militar”). Os militares, tanto os da ativa e principalmente os da reserva têm pavor, segundo eles, dessa fictícia ditadura que nunca teria existido. O anseio certamente tem a ver da desilusão da população pela classe política, e não deveria ser por menos, pois vejamos:



. Dois Presidentes da República sofrem processo de impeachment num período de 31 anos, após o término do governo de 21 anos dos militares.

. A operação Lava Jato já levou para cadeia vários políticos, ex-ministros, ex-Presidente da Câmara Federal, empresários corruptores,  corruptos e tem ex-Presidente da República com condenação em primeira instância decretada e, o atual Presidente em exercício está sendo acusado  de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça e, uma infinidade de processos que tramitam na chamada República de Curitiba, sob a tutela do meritíssimo juiz Sérgio Moro, que em seu desfecho deverá requerer a construção de presídios com selas especiais para prisioneiros com curso superior.

. Não vou aqui me delongar nesse tema de corrupção, pois tem sido o aperitivo ou sobremesa dos jantares dos brasileiros há vários meses. Ninguém aguenta mais falar sobre isto...Pretendo, sim, expressar uma sensação de que paira no ar um desejo de que os militares assumam o comando da nação , pois é tanta corrupção, tanta esbórnia com os bens públicos, tanto roubo, e cada dia aumenta o número de praticantes descobertos de ações ilícitas, para não dizer roubos , não sobrando nem o candidato à Presidente das últimas eleições que concorreu com o apoio de cerca de 50 milhões de votantes, para uma decepção de mesma monta; Tancredo Neves deve ter se virado em seu caixão...

Se o povo não conta com seus parlamentares, com sua justiça, segundo esse mesmo povo, e nem sequer tem um Presidente da República credenciado, nem por ter sido escolhido e nem fazer por merecer o cargo, só restam os militares, com sua autoridade adquirida nos quarteis, pois, os políticos atuais dessa nação, deixam, e muito, a desejarem.

Tenho a sensação de que nos bastidores das casernas existe um desejo dos oficiais de menor escalão extrapolando para os quarteis generais que comungam com os sentimentos de boa parte do povo, ou seja, querem estar no comando, moralizando, prendendo os corruptos e corruptores, baixando atos institucionais e aqueles parlamentares que não forem presos, deverão sair de férias e sem remuneração.

Com uma canetada só deveriam, nesta hipótese de estarem no comando, acabarem com os partidos políticos que ultrapassam três dezenas – a mamata é muito boa, todos querem ter um partido...

Em 18 de Setembro passado um general da ativa, Antônio Hamilton Martins Mourão aventou a possibilidade de uma intervenção militar no país, por ocasião de um evento maçônico. Mexeu com os políticos, a imprensa e principalmente com os corruptos. Deu muito o que falar e, o assunto ricocheteou nos quarteis a exemplo de uma bala de fuzil...

 Naquela sexta-feira, Mourão declarou, em palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, questionado sobre a possibilidade de intervenção militar no país, Mourão declarou: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós [Exército] teremos que impor isso”. “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver haverá”.

Nascido em 1953 em Porto Alegre, Mourão comandou o CMS por cerca de um ano e meio. Ele foi nomeado em 2014 para esta função, após deixar a vice chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército. Além disso, ele comandou divisões do exército no Rio Grande do Sul e no Amazonas, participou da missão de paz em Angola, foi adido militar na Venezuela e instrutor na Academia Militar de Agulhas Negras.

O próprio Mourão nega que defenda uma tomada do poder, sabe-se lá a pressão que recebeu após essa entrevista em que se mostrou favorável à “intervenção militar”,

O General Mourão é um homem preparado, vi a sua palestra nessa ocasião da reunião maçônica e dá para se perceber que ele está muito bem informado sobre a política, economia, agricultura, finanças e até conhece profundamente temas com o déficit público, um tema que poucos governantes conhecem a fundo, mas todos sabem de cor e salteado a provocá-lo.

O que vem a ser exatamente essa lei de “intervenção militar constitucional” prevista na constituição de 88:

O artigo 142 da Constituição Federal,  dispõe que as Forças Armadas são instituições sob a autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Note-se que a autoridade suprema é do Presidente e sob suas ordens as Forças Armadas devem defender a Pátria, como, por exemplo, em resposta a agressão armada estrangeira, e os poderes constitucionais. Por fim, no caso de lei ou da ordem, podem agir se o Executivo, o Judiciário ou o Legislativo requererem.

Conforme dispõe o § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 1999, a atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.”



Está explicado? Para mim não, que sou leigo em Direito, muito mais ainda em Direito Constitucional. O assunto é complexo, principalmente no que tange a atual roubalheira e conchavos dos políticos e autoridades que ao que parece fizeram um “trato de sangue”, plagiando o Palocci, em extorquirem ao máximo possível os recursos públicos em benefícios próprios. Não se enquadraria em a necessidade de “preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio? ”



O país vive a pior crise política e econômica que se tem registro em sua República, mas dantes, no regime militar, os maiores investimentos em infraestrutura foram feitos, o país tinha um PIB de dois dígitos positivos,    vindo a ocorrer , inclusive, o chamado “Milagre Brasileiro”  tamanho o sucesso da política econômica do governo militar.

Se o verde oliva combina com a faixa presidencial   eu não sei, pois não entendo, também, de moda. Mas não importa, os militares quando no             governo usam trajes civis – só levam dos quarteis generais para os gabinetes a honra, a seriedade e a autoridade que são os legados de Caxias.





Gilson Marcio Machado

domingo, 20 de agosto de 2017

O PODER A QUALQUER CUSTO

                 
                              O PODER A QUALQUER CUSTO

Essa frase proferida por Rui Barbosa há quase um século, continua atual como nunca:

  “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”

A justiça corre contra o tempo. Lula tem que ser condenado por um colegiado em segunda instância para efetivamente não poder se candidatar nas eleições de 2018 e, além de se tornar inelegível finalmente deverá ser preso.

Lula é pretencioso, começou uma jornada pelo nordeste, começando por Salvador, e diz que quer ouvir o povo e prometer a esse mesmo povo um país, novamente, com crescimento econômico e empregos – não se faz de rogado, como se não tivesse sido os políticos do PT – Partido dos Trabalhadores quem provocou essa catástrofe econômica na qual se encontra o país, encabeçado por ele próprio. A economia nacional não resistiu a tantos desmandos e desvios de dinheiro com superfaturamentos e os famosos caixas dois, três, e sabe-se lá quantos mais. Os políticos e executivos do primeiro escalão das estatais sangraram os cofres públicos, tornando o hábito rotineiro e endêmico de tal forma que todos se viam e alguns ainda veem no direito de estabelecer seus quinhões ou melhor dizendo, suas comissões sobre os serviços de empresas fornecedoras, principalmente construtoras, desde do nível regional envolvendo territórios de vereadores e deputados, indo aos ministérios, governadores e ao que parece até ao chefe do executivo.  Eu ,inocentemente, no passado não entendia porque alguém gastaria milhões de reais para se eleger a um cargo público para ganhar alguns poucos milhares mensais – hoje entendo, os milhões gastos nas eleições são dos bolsos dos cidadãos  honestos e não dos políticos – e, os salários em torno de pouco mais de vinte mil reais por mês, são valores nominais para “inglês ver”, os ganhos verdadeiros são milhões de reais das negociatas com empreiteiras e outros fornecedores dos mais variados negócios , desde  os fornecedores de merenda escolar aos fornecedores de aviões e submarinos nucleares       
                                     
O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem anseio que seria normal a qualquer outro político do meio do poder em Brasília, de assumir a Presidência da República em caso do impedimento do atual, Michel Temer. Se vê, o Maia, numa corrida de difícil ganho, pois Temer experimentou do néctar do poder e não quer larga-lo mesmo tendo que enfrentar as chantagens tão usuais no mundo político.

Temer tem a caneta do poder nas mãos e, não economiza tinta, sangra no que for preciso o seu tinteiro –não importando as malas de dinheiro, nem mesmo com o flagra da Polícia Federal; além, de sua pactuação com o meliante da JBS, Sr. Wesley Batista, que se portou como um araponga e gravou os deslizes do morador do Palácio Jaburu, na surdina da noite e sem testemunhas, a não ser o gravador do dono da JBS.

Os candidatos a candidato a Presidência da República, do PSDB- Partido da Social Democracia Brasileira, se dizem não candidatos, mas estão se mexendo, tanto o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, quanto o prefeito da Cidade de São Paulo, João Dória. Um se diz amigo do outro há três décadas e, que jamais trairiam essa amizade e Dória diz não ser candidato, mas se comporta como tal, inclusive, acenando uma eventual e estratégica troca de partido.

Dória com seu discurso de que não é político e sim   um gestor, soube capitalizar esse apelo de marketing, sem grandes investimentos em campanhas idealizadas por profissionais de marketing político.  É como tivesse identificado a galinha que bota os ovos de ouro, num grande galinheiro onde há abundância de ovos normais e enjoativos – ninguém aguenta mais comer ovos ...ninguém aguenta mais os políticos dessa nação. Foi tão vitorioso se elegendo no primeiro turno, como prefeito da maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, tendo o terceiro orçamento do país, ficando atrás somente do orçamento da união e o do estado de São Paulo, que o poder bate à sua porta e ele o acata como um bom anfitrião. Tem viajado a serviço do atual mandato, mas estrategicamente em locais que o projetam   ainda mais como um candidato em potencial à Presidência da República como os USA, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes e  Portugal . No território brasileiro tem visitado os estados nordestinos antigos redutos de Lula, hoje este está começando a perder sua supremacia devido aos escândalos de corrupção levantados pela Operação Lava a Jato. Dória em poucos dias já esteve em Salvador, Natal, Palmas, Fortaleza e Recife. No sul, esteve em Curitiba.


E, alguns outros almejam a caneta presidencial, já que na democracia não existe trono e nem a coroa do monarca, mas essa caneta nomeia, barganha, veta, sanciona e assina medidas provisórias e as famosas emendas parlamentares. Além de Lula, Alckmin e Doria tem outros postulantes ao poder, como: Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Marina Silva e mais de uma dezena de candidatos de partidos nanicos.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

LANÇAMENTO : O PIO DA CORUJA









 Tenho escrito muitas crônicas sobre política e economia e, no desejo de voar em outras plagas e sair desse mundo rancoroso, frio e sovina que envolve os políticos dessa nação, resolvi escrever este livro onde o imaginário se debate com a realidade, deixando o leitor em dúvida sobre o que é real ou não. Afinal tudo são ilusões, é como a vida nos faz, desejos, ambições, narcisismo, egocentrismo, e, todos os predicados que merecemos e os que desmerecemos.  O que no fundo todos querem, desculpem-me os puros de coração e de princípios, se é que existem, é dinheiro, fama, beleza, conquistas amorosas, e o mais significante: poder, ter posição de mando, soberania financeira e seus efeitos colaterais. O maior prazer daquele ao qual dinheiro não é problema é fazer dele um “hobby” diário, consumi-lo e desfrutar de seus poderes sociais: melhores restaurantes, as mais interessantes companhias, relógios de grife no pulso e cordões de ouro maciço no pescoço e nos pulsos, melhores roupas, sapatos feitos sob medida e alguns ainda usam o cromo alemão, sem falar nos carros mais desejados dessa economia de consumo capitalista. Sua única preocupação é ter mais dinheiro, e como diz o ditado popular: “dinheiro chama dinheiro”; quem o tem certamente o terá mais amanhã do que o tem hoje – é como a multiplicação dos pães, peixes e do vinho por Cristo, e como Ele mesmo disse: “À Cesar o que é de Cesar” referindo-se à moeda com a imagem de Cesar.                             

O homem é meramente ocupante do planeta, porque aqui se evoluiu, conforme alguns cientistas, da vida marinha à vida batráquia até chegar à vida de um ser animal de sangue quente, carnívoro, mamífero e de acordo com padrões conhecidos, ser racional. Apesar de ser classificado como ser racional, ele degrada o meio ambiente, devastando sua flora e fauna, polui suas águas, apesar de ser fisicamente 70% constituído dessa mesma água, e ainda polui o ar que respira. A somatória de todas essas agressões é o efeito estufa que tem provocado mudanças significantes no clima do planeta. Esse ser humano que habita o planeta, pode ser de estrema ignorância ou de uma sabedoria de um gênio, a depender de sua formação genética e da educação que lhe foi possível adquiri-la. Porém, independentemente de seu grau cultural, ele é um ser pensante e emotivo, portanto, fadado a ter medos, alegrias, traumas, e talvez até impossibilitado em distinguir o real do imaginário. Nessa obra deixo o leitor absolutamente à vontade para tirar suas conclusões. Os nomes e personagens são fictícios, portanto, qualquer semelhança terá sido mera coincidência. Quanto aos fatos são reais ou imaginários? Você é quem decide!


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quarta-feira, 12 de julho de 2017

LANÇAMENTO: SEGREDOS



NOVO LANÇAMENTO DE GILSON MARCIO MACHADO, O LIVRO SEGREDOS.

O LIVRO PROIBIDO

À VENDA NO SITE















 O autor neste seu 5º livro inova-se com um gênero narrativo em forma de prosa e romance, retratando dramas da forma que a vida na realidade é. Durante nossa jornada passamos por momentos e fases para aprendizado, para o amor, para as paixões e, em contrapartida temos as fases de decepções, traições e traumas como consequências. Trata do tema central de forma real e humana, que são os SEGREDOS de cada um. Todos temos segredos, que por serem segredos, são normalmente de natureza íntimos. Se são íntimos, fatalmente há sexo envolvido.  Quanto ao trato de sexo de forma explícita, na obra, tem como objetivo deixar o leitor a vontade, pois entre quatro paredes, as paixões são desenfreadas e cada qual age à sua forma e conveniência. Não há dúvida, na história da obra, que sexo é o ponto de equilíbrio do relacionamento humano entre homens e mulheres. O autor tem por objetivo mostrar que a imoralidade é discutível, e o que possa parecer imoral é na realidade moral, desde que as partes envolvidas se auto comprometam, gerando um relacionamento saudável, duradouro e companheiro, conforme aspira à sociedade dos homens.


















quarta-feira, 28 de junho de 2017

Novo livro: CRÔNICAS & MILONGAS







            

        CRÔNICAS & MILONGAS








Um livro de GILSON MARCIO MACHADO 


                                                   PREFÁCIO

Na atual conjuntura da sociedade brasileira existem dois tipos de cidadãos. Aquele que é trabalhador, gerador de recursos para manutenção dos políticos e autoridades públicas, por intermédio do pagamento de impostos, que em sua maioria é desviado em propinas pela corrupção, numa performance adquirida pelos governantes dos últimos tempos. E, lamentavelmente, o indivíduo, que não poderia ser chamado de cidadão, que é o milongueiro ( adjetivo, substantivo masculino que canta milongas , e informalmente é aquele que tem lábia, é dengoso e manhoso)– irresponsável, falador inveterado, demagogo e acima de tudo corrupto ou corruptor – a sua maioria está associada ou filiada aos partidos políticos, estão, ao seu modo, praticando política milongueiras em seus respectivos cargos no governo, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário. Os piores milongueiros dessa nação são os filiados à força sindical, que sobrevivem às custas do cidadão produtivo que lhes cedem o salário de um dia suado de seu trabalho. Os sindicalistas mesmos não trabalham, precisam de tempo disponível para praticarem movimentos, passeatas, reivindicações e outras benesses a que este “árduo” trabalho lhes proporcionam.

Infelizmente convivemos muitos anos com aquela filosofia “barata” de um antigo político brasileiro de que: “Rouba mas faz” – pelo choque “anafilático” que causou suas administrações públicas, quando a corrupção já era um prenúncio de que dias piores estavam por vir – pelo fato de mostrar muitas obras em suas gestões, enquanto os outros iniciantes na corrupção pouco faziam em suas. O segredo das administrações desse político consistia em realmente executar várias obras para paralelamente participar, igualmente de muitas cotas de propinas.

Em nossa cultura política, até há poucos anos, antes do advento da Operação Lava Jato, admitia-se a corrupção no meio político e dos servidores públicos – como se fosse um mal necessário; os cidadãos de boa índole, dessa nação, não comungavam com o hábito; porém, simplesmente se omitiam e até admitiam, pelo “statu quo” existente.
Com o advento do PT- Partido dos Trabalhadores, no poder, nasceu uma nova forma de governar o país:  desenvolveu-se expertise da corrupção, tornando-a acadêmica, cientifica, e acima de tudo digital – pois movimenta-se bilhões em US$ oriundos de propinas, fugindo-se do fisco brasileiro: sem o uso de papel- devem ter criado softwares tão sofisticados que já escondem o dinheiro em paraísos fiscais, ou até mesmo suíços e, papel moeda já lavado. Conforme alguns críticos políticos e, até membros do Ministério Público alegam que seria para manutenção do PT no poder por 25 anos. Pelos valores desviados, amplamente divulgados pela imprensa, daria para eleger membros do PT por várias décadas...O pior de tudo é que apregoam exatamente o inverso, de que seriam os responsáveis por bons resultados do primeiro e segundo mandato do PT no poder, quando na realidade, era um efeito residual das políticas econômicas e monetárias do governo FHC – Fernando Henrique Cardoso.

O PT, paixões à parte, levou o país a sua maior recessão e maior desemprego de que se tem registro desde o descobrimento do Brasil em 22 de abril de 1.500. Por pouco, não levaram o país a um estado de inadimplência, ou de falência, na verdade , salvos pelo ótimo desempenho milagroso do agronegócio brasileiro e suas supersafras, terra brasileira, já cobiçada por Pero Vaz de Caminha – mas deixou muitos rastros de desvios de dinheiro público, haja vista o ocorrido com a poderosa Petrobras, que de um lugar entre 10 maiores empresas do mundo, caiu para 249º posição (em 2016) O BNDES teria, também sofrido com milongueiras negociatas políticas; sua “caixa preta” ainda não foi aberta, certamente nos reserva números assustadores. Principalmente os empréstimos, dantes destinados a fomentar empresas brasileiras, e que foram desviados recursos para projetos mirabolantes dos companheiros do PT dos países bolivarianos, e, junto, não poderia deixar de ser entrou nesses países as sementes recém germinadas no governo do PT, já com expertise em corrupção. Só uma visita araponga do dono do frigorifico JBS, Sr. Joesley Batista, ao presidente Temer trouxe à tona um escândalo milionário em propinas, apontadas em delações premiadas. Imaginem o que os políticos com seus segundos escalões devem ter feito no BNDES!


Em Crônicas & Milongas o autor retrata o cenário político e social destacando a essência, informa e oferece o que muitas vezes passa despercebido. Mais uma vez, em Crônicas & Milongas, Gilson registra fatos que documentam o momento, a vida, a vida dos brasileiros, Numa agradável leitura discorre sobre comportamento economia, recursos humanos e outros títulos, baseando-se na sua aguçada demonstração de patriotismo, de brasilidade. Vem daí a confirmação de todo sentimento no título Crônicas & Milongas. Este novo livro vem enriquecer mais o mundo literário e especificamente cada leitor reavivando o sentimento que vive arraigado no coração de todos e dando continuidade a já consagrada leitura dos primeiros livros de crônicas do autor. Além da leitura prazerosa a uma finalidade, Gilson Marcio Machado registra situações de verdadeiro valor num compêndio que, por mérito, encabeçara a lista de livros nacionais.

sábado, 24 de junho de 2017

Projeto de livro SEGREDOS






















            SEGREDOS





















                     Um livro de                           

                     GILSON MARCIO MACHADO  

    

                                                          PREFÁCIO



O autor neste seu 5º livro inova-se com um gênero narrativo em forma de prosa e romance, retratando dramas da forma que a vida na realidade é. Durante nossa jornada passamos por momentos e fases para aprendizado, para o amor, para as paixões e, em contrapartida temos as fases de decepções, traições e traumas como consequências.

Trata do tema central de forma real e humana, que são os SEGREDOS de cada um. Todos temos segredos, que por serem segredos, são normalmente de natureza íntimos. Se são íntimos, fatalmente há sexo envolvido.

Quanto ao trato de sexo de forma explícita, na obra, tem como objetivo deixar o leitor a vontade, pois entre quatro paredes, as paixões são desenfreadas e cada qual age à sua forma e conveniência.  Não há dúvida, na história da obra, que sexo é o ponto de equilíbrio do relacionamento humano entre homens e mulheres. O autor tem por objetivo mostrar que a imoralidade é discutível, e o que possa parecer imoral é na realidade moral, desde que as partes envolvidas se auto comprometam, gerando um relacionamento saudável, duradouro e companheiro, conforme aspira a sociedade dos homens.

“Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração. ” Clarice Lispector -  Escritora e jornalista brasileira (1920 – 1977)

“Sou grande, forte. A única fraqueza é guardar segredos no coração. ” Juliusz Slowacki - Poeta eslovaco que viveu no século XIX.

“Guarde seus mais íntimos segredos para si. É sua história, não fique alardeando-a por aí.  Perderia todo o sentido. ” Autor não identificado.

Esta é uma obra de ficção e, qualquer semelhança de nomes, personagens e fatos narrados, é mera coincidência.



O autor.





                                               SUMÁRIO



CAPÍTULO I – HÁ 35 ANOS EM BRODOWSKI                                            006

I.I – O dia D de Tony                                                                                       012

I.II – A primeira vez de Tony                                                                         014



CAPÍTULO II – 5 ANOS DEPOIS                                                                     016

II.I – A primeira carta                                                                                      020

II.II – A segunda carta                                                                                     023

II.III – O segredo de Julia adolescente                                                         026

II.IV – A mudança de cidade                                                                          028

II.V – Enquanto isso na Santa Cecília                                                           029



CAPÍTULO III – 15 ANOS DEPOIS                                                                  030

III.I – A suíte Eros e Afrodite                                                                          033

III.II – O segredo da Dra. Shirley                                                                    034

III.III-            E, em algum lugar na Vila Mariana                                                    038

III.IV – O segredo de Barak                                                                             039

III.V – O segredo de Julia adulta                                                                    041



CAPÍTULO IV – NOS DIAS ATUAIS                                                                044

IV.I – O casamento de Tony                                                                           046

IV.II – Um Don Juan milionário                                                                      048

IV.III – Barak e a seita secreta                                                                        049

IV.IV – O filho bastardo de Julia                                                                     051

IV.V – Finalmente o teste de DNA                                                                 054

IV.VI – Paulo Siqueira se abre com o Dr. Guimarães                                  057

IV.VII –O Dr. Guimarães contrata um detetive                                            061

IV.VIII – A investigação do paradeiro de Julia e do Barak                          070

IV.IX -   O progresso de Paulo Siqueira                                                          072

IV.X -   O Dr. Guimarães surpreende Paulo                                                   075

IV.XI -   A nova paixão de Paulo Siqueira Guimarães                                  078

IV.XII – Os segredos da secretária Paula de Souza                                      080

IV.XIII – O Dr. Antonio Guimarães e Silva não resisti                                  083

IV.XIV – A crise política e econômica e o Grupo Guimarães                      085

IV.XV – Os prazeres de uma vida milionária                                                 092

IV.XVI – Paulo se torna um amante das artes                                              094

IV.XVII – Paulo entra no mundo dos negócios da arte                               100

IV.XVIII – O sequestro do Dr. Antonio Guimarães e Silva                           102

IV.XIX – A libertação do Dr. Antonio Guimarães e Silva                              109



CAPITULO V – E, A VIDA CONTINUA...                                                           110

V. I – Mudanças de comportamento                                                               111

V.II – O novo casamento do Dr. Antonio Guimarães e Silva                        113
V.III – Enquanto isso em Paris                                                                          

quinta-feira, 22 de junho de 2017

OS AMORES DESSA VIDA,









                                      Os amores dessa vida



C

ertamente o título chamou sua atenção, pois é um tema por demais implícito e explícito, rotineiro e rarefeito, eloquente e demente, sensual e  assexual, pra falar a verdade deveriam ser a essência da vida – os amores dessa vida.

Quem não teve um grande amor em sua vida – nossos avós, certamente, tiveram a eles mesmos... porém, nos dias atuais, não dá pra falar de um grande amor, e sim dos grandes amores. Você acha imoral falar sobre isso? Caro amigo, sinto te contrariar, mas no mundo de hoje não tem como se ater a um grande, uno, majestoso, insubstituível, e outras palavras elocubratórias sobre o tema – não existe mais aquele grande amor contado por William Shakespeare, como em sua obra Romeu e Julieta. Afinal é um drama fictício...

As Julietas estão mais para ceifar a vida dos seus “amores” que suas próprias vidas, plagiando perfeitamente certos marsupiais. Haja cicuta para tantos - Os Romeus, por sua vez, estão mais para ermitões dos espigões de concreto, desde que os finais de semana tenham uma área para o freezer e a churrasqueira. A bola de couro costurada, a oficial, entra em cena após a soneca pós-caipirinhas, cervejas e muita picanha e linguiça. Por falar em linguiça, estão muito em uso novamente, mas só aquela assada, em detrimento às quentes e rígidas naturalmente pelos ímpetos da carne e sangue humano, as mulheres que o digam - pensando melhor, algumas mulheres...  

Na verdade não temos mais nosso grande amor de nossas vidas e, sim grandes amores. Mas o que vem a ser esses grandes amores?  Duvido que alguém credenciável possa dizê-lo; até mesmo os mestres na matéria, como Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, e os Fábios Juniores “da vida”. Pois vejamos esses exemplos de homens que a tudo amavam e amam, incluindo suas mulheres:

- Jobim, li certa feita, que foi visto sentado à sarjeta a fumar um charuto               escondido da mulher. Qual mal seria o pior, o fumo nos pulmões, alvéolos, bexiga... Ou a abstinência a esse grande prazer que Tom tinha? Afinal um mestre em poesia, música, piano, e artes afins não poder sentir o prazer  de fumar um maldito charuto, que nem precisaria ser cubano.

Vinicius de Moraes, dramaturgo, poeta, músico, compositor, arranjador e diplomata, não conseguiu se realizar com oito casamentos, pois o fez nove vezes – mas realmente se casou nove frustradas vezes (se não o seriam nesse número). Um homem sensível, amável na conversa e sentimentos, poeta de finíssima textura, ter que casar tantas vezes – imagine a confusão mental de um homem desses ao acordar durante a noite e ter que se certificar de onde está e com quem está? Ele disse em versos: “o amor é eterno enquanto dure”.

Quanto aos Fábios, vou dispensar os comentários, pois os seus amores ainda não fazem parte da história – estão ainda acontecendo e certamente irá parar no livro Guinnes.

Afinal, como dizia a personagem “Sinhozinho Malta” , o Lima da época do Roque Santeiro: “chega de tre-le-le” e “tô certo ou tô errado?” afinal que estória é essa dos amores dessa vida ? Depende do ponto de vista dos homens e das mulheres – comecemos por elas, afinal o homem, pelo menos os de outrora, priorizavam as damas.

Um dos maiores amores que uma mulher moderna possa ter é um bom limite em um cartão de crédito, e que seja agregado ao do seu amor, e não o seja por sua conta. Ter uma infinidade de sapatos, que são tantos a ponto de muitos nem sequer serão calçados uma única vez. No meu tempo de adolescente era hábito brincarmos em dizer que deveríamos ter pelo menos um isqueiro, de preferência de marca Zippo, cheirando à gasolina (o fluido que se usava também era derivado do petróleo), isso para se fazer notar entre as mulheres, já que carro não podíamos ter – hoje as mulheres não querem que você , homem, cheire à gasolina de seus carros, elas querem outro grande amor que é um desejo de consumo universal: um carro novinho em folha. Se você homem, quiser realmente saber quais são os amores da vida das mulheres de hoje, se camufle de cadeira de salão de beleza, dê uma de Paulo Silvino, e ouça suas conversas grupais nesses locais que é só delas. Posso assegurar que você ficará vermelho de vergonha, por tamanhos impudores – são simplesmente inacreditáveis a nós homens, que somos taxados de porcos chovinistas, machistas, rudes e mais uma infinidade de predicados.

Tenho pena dos homens que tentam entender as mulheres, pois vai chegar ao Alzheimer e não conseguirá entendê-las. Ouso dizer que nem elas saberiam exatamente o que querem se tivessem a oportunidade de um “reality show” lhe proporcionar um atendimento de desejo.

Falando ainda do sexo forte, a mulher, uma prova cabal de que são outros tempos podemos citar como exemplo suas paixões (amor novo, deslumbrante e transitório) : É preferência internacional os homens desprovidos de boas intenções e educação, e que não sejam cavalheiros e que querem só ficarem e nem pensam em namoro sério. Quanto mais sofrimento puderem proporcionar, mais elas os amam, se apaixonam e até se desesperam. Aqueles homens em extinção que são educados e cheios de boas intenções estão em baixa, caíram nos pregões da vida, pois são abomináveis às mulheres, para desespero dos pais ou avós ainda vivos.

Pois bem, foi aqui falado até então das mulheres e muito pouco dos homens. Olhem, querem saber? Já basta ter falado das damas e deixe pra lá os cavalheiros, pois não consigo entender nem a mim, quanto mais a outrem.  Aliás, alguém pode me explicar o que estou ora fazendo, madrugada afora, a escrever sobre algo absolutamente incompreensível e personalíssimo, como é o amor?

terça-feira, 30 de maio de 2017

DICAS DE UM PAI ...


dicas de um pai ....



30/05/2017
Uma crônica de Gilson Marcio Machado




DICAS DE UM PAI EXPERIENTE PARA AS GALERAS ANTIGAS E       INEXPERIENTE PARA A TURMA DA GERAÇÃO Y e Z


Você pode pensar que nós, os pais e mães não nos preocupamos com o que você tem nos posicionado quanto aos problemas que tem enfrentado em seu emprego, mas na verdade nos preocupamos e muito, até exageradamente.
Porém, por nossa idade avançada, sessenta e tantos anos, já vimos esse filme antes, melhor dizendo esses filmes e, quantos que você nem imagina. A vida profissional não é fácil para ninguém, nem para os chefes, patrões e todos, afinal, dentro da empresa, desde a senhora que cuida do cafezinho e da limpeza até o dono ou presidente da empresa.
Desculpe-me estar escrevendo este texto, é que de uns anos para cá, cada vez mais, sou mais seguro de mim mesmo e por conseguinte mais convincente, escrevendo, do que falando, por cansaço em minhas cordas vocais devido a falta da tal dopamina, que as células deixaram de produzir devido o mal de Parkinson.
Mas voltando ao que interessa, não há moleza no mundo corporativo, nem para os acionistas ou donos do negócio, e, muito menos aos colaboradores. É uma batalha de foices, acho que os colaboradores precisam usar foices, por não possuírem meios de ter armas mais eficazes por falta de verba, portanto, precisam ganhar as guerras, melhor dizendo as guerrilhas diariamente sem disporem de ferramentas adequadas e têm que se virarem com as foices mesmo.

As ferramentas necessárias mencionadas acima, são: mão-de-obra, e falta de metas realistas para cada um no grupo de colaboradores, pois sem essas metas ninguém tem condições de saber o que está errado e quanto seria esse erro.
As metas têm que serem definidas pelas chefias, dentro de um programa realístico de cada setor, não adiantando cria-las para não serem cumpridas, pois assim seriam, na prática, somente um elemento a mais para desmotivar o grupo.
O que mais falta nas corporações atualmente, é a mão-de-obra, não por escassez de profissionais, mas sim por economia de folha de pagamento e melhorias nas margens de lucros das empresas. Quem está efetivado tem que trabalhar e fazer as vezes de seu trabalho que hoje pode ser um e amanhã ser esse um dobrado e depois de amanhã de três ou mais. Quem está fica e tem que se desdobrar e quem não está dentro luta para entrar.
Mas a história é parecida em todas as empresas e em todos os ramos. A culpa é da recessão e da política econômica, corroídos pela corrupção e falta de gestão dos governantes. Os empresários, talvez, tenham mais receio disto, do que da lucratividade de seu negócio. Afinal, vivemos num mundo colossal de 8,5 milhões de km2 de terras produtivas, sem desertos, sem geleiras, sem furacões, sem terremotos, sem tsunamis, sem vulcões, enfim vasta área verde, pastos regados a capim de primeira para as criações; e áreas para o plantio de grãos que nos colocam na liderança mundial de produção de alimentos. Mas e o pais, o seu povo, como andam? A resposta todos sabemos de cor e salteado.... Estamos numa verdadeira esbornia, uma zorra total, a ponto de os políticos terem perdido o direito de estarem em público, pois correm o risco até de linchamento – perderam o direito de irem e virem....

O pais está num estado de choque coletivo, especialmente dos empresários, que além de se preocuparem com o presente e especialmente com o futuro de seus negócios, se preocupam também, pelo menos aqueles mais sensíveis e cônsules de seus papeis sociais, com os seus colaboradores e dependentes, portanto, o que importa e produzir com sabedoria, com economia e acertos e manter o seu quadro e tentar não infla-lo ou torná-lo dispendioso a ponto de colocar sua estabilidade financeira em risco. Mas a maior parte, confesso, acho eu, é o tabu da crise...