terça-feira, 30 de maio de 2017

DICAS DE UM PAI ...


dicas de um pai ....



30/05/2017
Uma crônica de Gilson Marcio Machado




DICAS DE UM PAI EXPERIENTE PARA AS GALERAS ANTIGAS E       INEXPERIENTE PARA A TURMA DA GERAÇÃO Y e Z


Você pode pensar que nós, os pais e mães não nos preocupamos com o que você tem nos posicionado quanto aos problemas que tem enfrentado em seu emprego, mas na verdade nos preocupamos e muito, até exageradamente.
Porém, por nossa idade avançada, sessenta e tantos anos, já vimos esse filme antes, melhor dizendo esses filmes e, quantos que você nem imagina. A vida profissional não é fácil para ninguém, nem para os chefes, patrões e todos, afinal, dentro da empresa, desde a senhora que cuida do cafezinho e da limpeza até o dono ou presidente da empresa.
Desculpe-me estar escrevendo este texto, é que de uns anos para cá, cada vez mais, sou mais seguro de mim mesmo e por conseguinte mais convincente, escrevendo, do que falando, por cansaço em minhas cordas vocais devido a falta da tal dopamina, que as células deixaram de produzir devido o mal de Parkinson.
Mas voltando ao que interessa, não há moleza no mundo corporativo, nem para os acionistas ou donos do negócio, e, muito menos aos colaboradores. É uma batalha de foices, acho que os colaboradores precisam usar foices, por não possuírem meios de ter armas mais eficazes por falta de verba, portanto, precisam ganhar as guerras, melhor dizendo as guerrilhas diariamente sem disporem de ferramentas adequadas e têm que se virarem com as foices mesmo.

As ferramentas necessárias mencionadas acima, são: mão-de-obra, e falta de metas realistas para cada um no grupo de colaboradores, pois sem essas metas ninguém tem condições de saber o que está errado e quanto seria esse erro.
As metas têm que serem definidas pelas chefias, dentro de um programa realístico de cada setor, não adiantando cria-las para não serem cumpridas, pois assim seriam, na prática, somente um elemento a mais para desmotivar o grupo.
O que mais falta nas corporações atualmente, é a mão-de-obra, não por escassez de profissionais, mas sim por economia de folha de pagamento e melhorias nas margens de lucros das empresas. Quem está efetivado tem que trabalhar e fazer as vezes de seu trabalho que hoje pode ser um e amanhã ser esse um dobrado e depois de amanhã de três ou mais. Quem está fica e tem que se desdobrar e quem não está dentro luta para entrar.
Mas a história é parecida em todas as empresas e em todos os ramos. A culpa é da recessão e da política econômica, corroídos pela corrupção e falta de gestão dos governantes. Os empresários, talvez, tenham mais receio disto, do que da lucratividade de seu negócio. Afinal, vivemos num mundo colossal de 8,5 milhões de km2 de terras produtivas, sem desertos, sem geleiras, sem furacões, sem terremotos, sem tsunamis, sem vulcões, enfim vasta área verde, pastos regados a capim de primeira para as criações; e áreas para o plantio de grãos que nos colocam na liderança mundial de produção de alimentos. Mas e o pais, o seu povo, como andam? A resposta todos sabemos de cor e salteado.... Estamos numa verdadeira esbornia, uma zorra total, a ponto de os políticos terem perdido o direito de estarem em público, pois correm o risco até de linchamento – perderam o direito de irem e virem....

O pais está num estado de choque coletivo, especialmente dos empresários, que além de se preocuparem com o presente e especialmente com o futuro de seus negócios, se preocupam também, pelo menos aqueles mais sensíveis e cônsules de seus papeis sociais, com os seus colaboradores e dependentes, portanto, o que importa e produzir com sabedoria, com economia e acertos e manter o seu quadro e tentar não infla-lo ou torná-lo dispendioso a ponto de colocar sua estabilidade financeira em risco. Mas a maior parte, confesso, acho eu, é o tabu da crise...